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A sensação de saltar a mais de 3.500 metros de altitude, a uma velocidade que passa de 200 quilômetros por hora em queda livre, foi o resultado da realização do sonho compartilhado entre 12 cegos, deficientes mentais e físicos.
O grupo voou no céu de Boituva (SP) durante mais uma edição do projeto social “Adote um cidadão”, realizada na quinta-feira (26). O projeto teve inicío em 1999 como uma forma de inclusão social para os deficientes.
A ideia de realizar esse sonho foi de Jiuvanete Teixeira Barbosa, que em março deste ano passou pela experiência. Ela nasceu com uma doença rara que atinge a retina e compromete a visão. “Você estar lá em cima é maravilhoso, fica até difícil de explicar. Eles vão sentir o mesmo que eu senti”, disse.
Após o salto, ela falou com o fundador do projeto, Antônio Carlos Veiga, que correu atrás de patrocínio para realizar o feito.
“A ideia começou quando a gente os levou pra velejar, e uma deficiente comentou que estava com câncer, e que tinha o sonho de pular de paraquedas antes de operar. Adoro realizar sonhos, então falei pra ela que dali a algumas semanas faríamos isso”, diz.
O paraquedista Christian de Assis Reis afirma que também passou por algo que não estava acostumado, e ficou muito satisfeito com o resultado. “Esse caso é mais especial porque eles não veem, eles sentem, e a sensibilidade deles é maior. Quando dão esse 'feedback' para a gente, é muito mais gostoso”, afirma.
Dentro da cabine, o estudante Otávio Silva não conseguiu esconder a ansiedade e a expectativa. “A gente tenta fingir, mas estou ansioso faz tempo, desde quando falaram que iriamos vir.”
Com sorriso no rosto, o grupo afirma que a sensação foi como voa. Entre eles estava o Adriano, que tem a parte física e a fala afetada por uma paralisia cerebral. A mãe afirma que ficou com muito medo.
“Mas depois fiquei sossegada, as pessoas que fazem esses voos têm segurança, quem dá segurança é Deus, mas eles também estudam pra isso”, afirma.
O pouso de Adriano correu sem surpresas e ele afirma ter ficado feliz com a experiência, que jamais irá esquecer.
Carlos Veiga ainda diz que realiza o projeto há 19 anos, e que não pretende parar, pois sua maior gratificação é realizar o sonho das pessoas.
“Quanto mais você olha pro outro mais você faz sua vida feliz. Eu tenho riquezas que jamais teria se tivesse apenas ganhando dinheiro. Essas riquezas nós só conseguimos com outras pessoas", conclui.
Fonte: G1.
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